Publicado em 15/06/2025 às 22h33 • 3 min de leitura
Atualizado em 15/06/2025 às 22h49 - há 2 semanas
Dividir despesas aumenta conflitos e é principal causa de separação, aponta estudo
Nova pesquisa revela que a divisão igualitária das contas eleva o estresse e está por trás de 60% dos divórcios no Brasil.
Problemas financeiros continuam sendo a principal causa de separações no Brasil, especialmente entre casais que optam por dividir as despesas de maneira igualitária. É o que revela uma pesquisa realizada com 3.500 brasileiros entre 20 e 45 anos, conduzida pela plataforma MeuPatrocínio. Segundo o levantamento, a divisão aparentemente justa das contas pode gerar desequilíbrio emocional, aumentando o estresse e os conflitos no relacionamento.
A pesquisa mostra que, embora a divisão igualitária seja vista como sinal de parceria, ela tende a gerar sobrecarga emocional, especialmente quando não há equilíbrio financeiro entre os parceiros. Entre os entrevistados, 74% dos casais que dividem igualmente relatam discutir sobre dinheiro pelo menos três vezes por semana.
De acordo com Caio Bittencourt, especialista em relacionamentos da plataforma, a instabilidade financeira afeta diretamente a qualidade da vida a dois.
"A falta de dinheiro gera frustrações que impactam o relacionamento, principalmente quando envolve a divisão de despesas. A liberdade financeira diminui o estresse, oferece mais conforto e melhora a qualidade de vida. Embora o dinheiro não compre felicidade, sua ausência traz aborrecimentos e contribui significativamente para os divórcios", afirma.
Confira os dados da pesquisa:
74% dos casais que dividem as despesas igualmente discutem sobre finanças com frequência
82% afirmam sentir estresse constante devido a limitações financeiras
63% das mulheres relatam maior desgaste emocional ao arcarem com metade ou mais dos custos do casal
86% dos homens dizem que contribuir com uma parcela menor afeta diretamente sua autoestima e vida sexual
Bittencourt destaca que, embora o dinheiro não deva ser o foco central de uma relação, ele tem papel fundamental na estabilidade emocional do casal.
"O dinheiro é como o ar: quando está presente, nem se percebe, mas quando falta, tudo vira caos. Ter estabilidade financeira não só assegura o básico, como permite viver experiências melhores e reduz fontes de conflito no dia a dia."
Segundo o especialista, 60% dos divórcios no Brasil estão diretamente relacionados a questões financeiras, e o número de separações aumentou 75% nos últimos cinco anos.
A gestão financeira continua sendo um dos maiores desafios da vida a dois. Mais do que dividir despesas de forma aritmética, o equilíbrio exige diálogo, empatia e planejamento. O estudo reforça que o modelo de divisão das finanças precisa levar em conta a realidade de cada casal, não apenas um ideal de igualdade.
Dividir despesas aumenta conflitos e é principal causa de separação, aponta estudo
Nova pesquisa revela que a divisão igualitária das contas eleva o estresse e está por trás de 60% dos divórcios no Brasil.
Problemas financeiros continuam sendo a principal causa de separações no Brasil, especialmente entre casais que optam por dividir as despesas de maneira igualitária. É o que revela uma pesquisa realizada com 3.500 brasileiros entre 20 e 45 anos, conduzida pela plataforma MeuPatrocínio. Segundo o levantamento, a divisão aparentemente justa das contas pode gerar desequilíbrio emocional, aumentando o estresse e os conflitos no relacionamento.
A pesquisa mostra que, embora a divisão igualitária seja vista como sinal de parceria, ela tende a gerar sobrecarga emocional, especialmente quando não há equilíbrio financeiro entre os parceiros. Entre os entrevistados, 74% dos casais que dividem igualmente relatam discutir sobre dinheiro pelo menos três vezes por semana.
De acordo com Caio Bittencourt, especialista em relacionamentos da plataforma, a instabilidade financeira afeta diretamente a qualidade da vida a dois.
"A falta de dinheiro gera frustrações que impactam o relacionamento, principalmente quando envolve a divisão de despesas. A liberdade financeira diminui o estresse, oferece mais conforto e melhora a qualidade de vida. Embora o dinheiro não compre felicidade, sua ausência traz aborrecimentos e contribui significativamente para os divórcios", afirma.
Confira os dados da pesquisa:
74% dos casais que dividem as despesas igualmente discutem sobre finanças com frequência
82% afirmam sentir estresse constante devido a limitações financeiras
63% das mulheres relatam maior desgaste emocional ao arcarem com metade ou mais dos custos do casal
86% dos homens dizem que contribuir com uma parcela menor afeta diretamente sua autoestima e vida sexual
Bittencourt destaca que, embora o dinheiro não deva ser o foco central de uma relação, ele tem papel fundamental na estabilidade emocional do casal.
"O dinheiro é como o ar: quando está presente, nem se percebe, mas quando falta, tudo vira caos. Ter estabilidade financeira não só assegura o básico, como permite viver experiências melhores e reduz fontes de conflito no dia a dia."
Segundo o especialista, 60% dos divórcios no Brasil estão diretamente relacionados a questões financeiras, e o número de separações aumentou 75% nos últimos cinco anos.
A gestão financeira continua sendo um dos maiores desafios da vida a dois. Mais do que dividir despesas de forma aritmética, o equilíbrio exige diálogo, empatia e planejamento. O estudo reforça que o modelo de divisão das finanças precisa levar em conta a realidade de cada casal, não apenas um ideal de igualdade.