Publicado em 16/07/2025 às 23h56 • 3 min de leitura
Atualizado em 17/07/2025 às 02h02 - há 4 dias
A principal avenida de Palmeira dos Índios, a Vieira de Brito, foi interditada na noite desta terça-feira (15) para a realização da reprodução simulada da ação policial que terminou com a morte do adolescente Gabriel Lincoln Pereira da Silva, de 16 anos, no início de maio.
A reconstituição do caso foi conduzida pela Polícia Civil e pela Polícia Científica com o objetivo de comparar os relatos dos cinco policiais militares envolvidos na ocorrência com as declarações de testemunhas já ouvidas durante a investigação.
De acordo com a versão apresentada pelos policiais, Gabriel conduzia uma motocicleta e teria desobedecido uma ordem de parada, dando início a uma perseguição. Ainda segundo os agentes, o jovem teria sacado uma arma e efetuado disparos contra as viaturas, o que teria motivado o revide.
Câmeras de segurança da cidade registraram a perseguição, mas não captaram o momento exato dos disparos. Gabriel foi socorrido com ferimentos graves, mas não resistiu.
Já testemunhas afirmam que o jovem não estava armado e não teria atirado contra os policiais. Por isso, a reprodução simulada busca esclarecer qual das versões se aproxima mais dos fatos.
Até as 19h, três testemunhas participaram da reconstituição. A presença dos policiais na simulação ainda estava sendo avaliada, uma vez que eles têm o direito de não participar do procedimento.
“O objetivo é comparar na prática o que foi dito nos depoimentos com a dinâmica real da abordagem. Nosso compromisso é levar ao Ministério Público e ao Judiciário um inquérito completo e bem fundamentado”, afirmou o delegado Sidney Tenório, responsável pelo caso.
A família de Gabriel contesta a versão policial. O pai do adolescente, Cícero Bezerra, relatou que o filho estava iniciando um pequeno negócio no ramo de alimentação pouco antes de morrer. “Ele sonhava em ter sua pizzaria, e eu o ajudei. Era um menino cheio de planos”, contou emocionado.
A defesa dos policiais militares, por sua vez, afirma que a morte foi uma fatalidade. O advogado Raimundo Palmeira declarou que os agentes não tinham intenção de atirar para matar. “A reprodução é uma oportunidade de demonstrar que os policiais agiram dentro dos limites da legalidade e em resposta a uma possível ameaça”, afirmou.
A simulação deve continuar até a madrugada desta quarta-feira (16). O caso segue sob investigação da Polícia Civil.
A principal avenida de Palmeira dos Índios, a Vieira de Brito, foi interditada na noite desta terça-feira (15) para a realização da reprodução simulada da ação policial que terminou com a morte do adolescente Gabriel Lincoln Pereira da Silva, de 16 anos, no início de maio.
A reconstituição do caso foi conduzida pela Polícia Civil e pela Polícia Científica com o objetivo de comparar os relatos dos cinco policiais militares envolvidos na ocorrência com as declarações de testemunhas já ouvidas durante a investigação.
De acordo com a versão apresentada pelos policiais, Gabriel conduzia uma motocicleta e teria desobedecido uma ordem de parada, dando início a uma perseguição. Ainda segundo os agentes, o jovem teria sacado uma arma e efetuado disparos contra as viaturas, o que teria motivado o revide.
Câmeras de segurança da cidade registraram a perseguição, mas não captaram o momento exato dos disparos. Gabriel foi socorrido com ferimentos graves, mas não resistiu.
Já testemunhas afirmam que o jovem não estava armado e não teria atirado contra os policiais. Por isso, a reprodução simulada busca esclarecer qual das versões se aproxima mais dos fatos.
Até as 19h, três testemunhas participaram da reconstituição. A presença dos policiais na simulação ainda estava sendo avaliada, uma vez que eles têm o direito de não participar do procedimento.
“O objetivo é comparar na prática o que foi dito nos depoimentos com a dinâmica real da abordagem. Nosso compromisso é levar ao Ministério Público e ao Judiciário um inquérito completo e bem fundamentado”, afirmou o delegado Sidney Tenório, responsável pelo caso.
A família de Gabriel contesta a versão policial. O pai do adolescente, Cícero Bezerra, relatou que o filho estava iniciando um pequeno negócio no ramo de alimentação pouco antes de morrer. “Ele sonhava em ter sua pizzaria, e eu o ajudei. Era um menino cheio de planos”, contou emocionado.
A defesa dos policiais militares, por sua vez, afirma que a morte foi uma fatalidade. O advogado Raimundo Palmeira declarou que os agentes não tinham intenção de atirar para matar. “A reprodução é uma oportunidade de demonstrar que os policiais agiram dentro dos limites da legalidade e em resposta a uma possível ameaça”, afirmou.
A simulação deve continuar até a madrugada desta quarta-feira (16). O caso segue sob investigação da Polícia Civil.